Postado Por : DarkinhoOo segunda-feira, 22 de outubro de 2012


O mercado de aplicativos voltados para atender ao setor corporativo está aquecido no Brasil. A avaliação é do diretor global de pré-venda da Spring Wireless, Paulo Ricardo Arnaldo. Segundo ele, um levantamento encomendado pela empresa ao instituto de pesquisas sobre tecnologia IDC revelou que, no início de 2012, 88% das empresas no mundo planejam investir nesse segmento.

O cenário brasileiro pode inspirar ainda mais otimismo. "Há uma tendência maior em explorar isso", entende Arnaldo, que participou do Fórum Mobile+ - evento sobre mobilidade e negócios que ocorreu em setembro em São Paulo. Para ele, essas ferramentas podem melhorar a execução de serviços e reduzir tempo e gastos não só em grandes empresas, mas também nas de médio porte. "A aplicação ajuda a executar as funções com maior rapidez e qualidade e menor custo", explica.

Os apps podem ser voltados apenas para empregados das companhias ou envolver também os clientes. No primeiro caso, um aplicativo desenhado para técnicos responsáveis pelo abastecimento e pela manutenção de vending machines (máquinas de venda automática, geralmente de café, refrigerantes ou lanches), por exemplo, poderia ajudar na composição de um relatório detalhado sobre o estoque e as condições de operação do aparelho. Arnaldo explica que, em poucos minutos, o técnico poderia tirar fotos, fazer a leitura do código da máquina e descrever os itens necessários para a reposição.

A criação de um aplicativo personalizado e integrado com a rede da empresa também pode facilitar o relacionamento com clientes - impactando inclusive, na avaliação do diretor da Spring Wireless, na fidelização do cliente. Na indústria de mercado financeiro, por exemplo, um app corporativo que faça cotações de seguro poderia ser utilizado tanto por corretores quanto pelo cliente para obter o melhor preço e os benefícios mais vantajosos.

Boom de smartphones e tablets amplia possibilidades
O crescimento do uso de smartphones e tablets também é apontado por Arnaldo como um dos grandes impulsos para esse mercado. "Hoje, há uma possibilidade muito grande em relação a aparelhos. Isso deixou de ser um problema", destaca o diretor da Spring Wireless. As alternativas se apresentam tanto no sistema instalado no dispositivo (como Android ou iOS) quanto no preço a ser investido pela empresa.

Muitas vezes, esse valor ainda consegue ser economizado, quando empresas adotam a política do Bring Your Own Device (BYOD, sigla para "traga seu próprio aparelho"). Segundo Arnaldo, se a companhia estruturar uma boa dinâmica de gestão desses dispositivos, as vantagens vão além da redução dos custos. Os benefícios de usabilidade, na visão do diretor da Spring Wireless, residem principalmente no fato de que o usuário já está adaptado ao aparelho e ao seu modo de funcionamento, além de garantir maior cuidado no manuseio. "Infelizmente, uma das coisas mais difíceis na implantação de uma solução móvel corporativa é a resistência dos usuários. Com o BYOD, há melhor adoção do sistema", descreve.

As avaliações otimistas esbarram nas dificuldades orçamentárias e de mão de obra. Arnaldo observa que as áreas de tecnologia da informação no País costumam ser pressionadas a reduzir gastos. Além disso, a falta de pessoas qualificadas para o desenvolvimento dessas aplicações tem levado empresas a abrir centros no exterior e recrutar pessoas de fora para trabalhar nos projetos. "O ritmo de treinamento no Brasil não é suficiente para suprir a demanda. Nem em quantidade, muito menos em qualidade", enfatiza.

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