- Voltar ao Início »
- Cofundador do Spotify é tão rico quanto Mick Jagger
Postado Por : DarkinhoOo
sexta-feira, 27 de abril de 2012
O nome Daniel Ek não é tão famoso quando Mick Jagger, mas o cofundador do serviço de música Spotify já é tão rico quanto o rockstar líder dos Rolling Stones, com fortunas empatadas em US$ 307 milhões, segundo o ranking de milionários do setor do Sunday Times, segundo o Daily Mail. Além da fama, os dois "astros da música" - cada um brilhando a seu modo - diferem pelo tempo de estrada: Jagger criou a banda de rock há cinco décadas, enquanto Ek ajudou a fundar o site de streaming de canções há apenas seis anos.
Hoje com 10 milhões de usuários, o Spotify tem três milhões de assinantes - pessoas que se dispõem a gastar em média US$ 16 por mês para ouvir músicas via streaming e sem propaganda. Todos os registrados têm acesso às canções, tanto para ouvir quanto para baixar em aplicativos de iPhone e Android, mas os não-pagantes ficam sujeitos aos anúncios.
O cofundador do Spotify começou a programar aos cinco anos, e aos 14 já tinha uma empresa de internet. Ficou milionário aos 23, e hoje, aos 29, figura entre os 10 mais ricos do mundo da música. O mercado de música digital hoje é dominado pela Apple, com o modelo de compra de faixas, uma a uma. Mas o modelo do Spotify, que permite pagar uma taxa fixa e periódica pelo acesso a uma enorme biblioteca de canções, que podem também ser compartilhadas, está ganhando cada vez mais espaço.
Sean Parker, criador do Napster e primeiro presidente do Facebook, investiu US$ 15 milhões no Spotify, e avalia que em dois anos a startup vai bater o iTunes em termos de renda que gera às gravadoras. O golpe mais recente da startup foi a ferramenta que permite embedar músicas gratuitas do catálogo em qualquer site - da mesma forma que o YouTube permite embedar seus vídeos.
"O YouTube chegou onde está hoje porque as pessoas conseguem embedar vídeos facilmente em qualquer site", avalia Giles Cottle, analista chefe da Informa Telecoms & Media, ao Daily Mail. "Qualquer desenvolver dirá que, no mundo online, é preciso oferecer e agregar conteúdo às pessoas nos espaços em que elas querem que estejam, não aonde você quer que elas vão", completa.