Postado Por : DarkinhoOo quarta-feira, 18 de abril de 2012



O Pentágono está fazendo progresso no desenvolvimento de armas para seu mais recente campo de batalha - o ciberespaço - mas continua enfrentando desafios financeiros, de tecnologia e de direcionamento, afirmou uma autoridade nesta semana. O tenente-general Michael Basla, da força aérea norte-americana, vice-comandante do Comando Espacial da Força Aérea, disse a executivos do setor de tecnologia na segunda-feira que as forças armadas estavam abordando o trabalho quanto à capacidade de guerra cibernética da mesma forma que abordariam qualquer outro sistema de armas importante.

"Obtivemos progresso mensurável em capacidades ofensivas e defensivas", ao longo dos últimos 12 meses, declarou Basla em uma conferência sobre pesquisas espaciais. Ele falou sobre equipes de "caçadores" cibernéticos e mencionou diversos programas novos - tudo isso como parte de um novo esforço do Pentágono para tratar com mais transparência o trabalho de guerra cibernética e de defesa contra os ataques diários aos seus sistemas de computadores.

Um relatório histórico dos serviços de inteligência norte-americanos, divulgado em novembro, informava que a China e a Rússia estão utilizando técnicas de espionagem cibernética para obter segredos comerciais e tecnológicos norte-americanos. Na semana passada, o diretor de inteligência do Comando Cibernético das forças armadas dos Estados Unidos descreveu uma "corrida armamentista mundial para a guerra cibernética", que ele acredita estar se acelerando.

Basla afirmou que Washington estava vigilante quanto ao desenvolvimento da capacitação cibernética na Rússia e China, e que o governo norte-americano havia deixado claro que se reservava o direito de proteção contra ataques cibernéticos, da mesma forma que contra qualquer outro tipo de ataque.

Ele afirmou que os dois países claramente eram responsáveis por penetrações em redes norte-americanas.

Basla disse que as ameaças mais graves poderiam significar que a área cibernética seja uma das poucas a ver aumento de gastos nos próximos anos, ainda que os gastos militares norte-americanos devam cair em US$ 487 bilhões pelos próximos 10 anos.

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