Postado Por : DarkinhoOo segunda-feira, 20 de maio de 2013


A mulher do cofundador e ex-CEO da Apple, Steve Jobs, tem se dedicado a defender os direitos dos filhos de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Laurene Powell Jobs é lobista do projeto chamado de Ato dos Sonhos (Dream Act, em inglês), que dá cidadania americana às crianças nascidas em solo ianque, filhas de pais que entraram no país ilegalmente, segundo o New York Times.

A viúva do gênio da tecnologia, falecido em outubro de 2011, diz que trabalha em prol da "reforma do bom senso da imigração". Ela apoia enquetes sobre o tema, patrocinou um documentário a respeito do assunto e pressiona a administração Obama a tomar uma atitude.

Laurene dedica-se à filantropia há mais tempo, em organizações como College Track - que criou em 1997 -, que ajuda a preparar e financiar estudantes de baixa renda para a entrada na universidade. Outros ramos de atuação da viúva de Jobs incluem preservação ambiental, nutrição e políticas de imigração.

Até a morte de Jobs, Laurene primava por privacidade e evitava a exposição pública que o sobrenome naturalmente implicava. Mas desde o fim de 2011 ela tem se mostrado mais, e no mês passado até deu uma entrevista na televisão, em que comentou a reforma das leis e imigração e o controle de armas de fogo.

"Se você somar todos os investimentos filantrópicos que a Laurene fez e que o público sabe, provavelmente é apenas 1% do que ela realmente faz", descreveu aoNYT a filantropa Laura Arrillaga-Andreessen, esposa do investidor de risco Marc Andreessen, outro nome conhecido do Vale do Silício. Ao jornal americano, a viúva de Jobs comentou que a intenção é "usar conhecimento, rede de contatos e relacionamentos para tentar causar o maior bem possível".

Herdeira de uma fortuna de US$ 11,5 bilhões que a coloca como 9ª mulher mais rica do mundo no ranking da Bloomberg, Laurene recebeu críticas por não criar uma fundação com o nome de Steve Jobs, mas amigos afirmam que ela prefere fazer as coisas do seu próprio modo. "Ela sabe que está em uma posição diferenciada e que há expectativas de que causa um impacto maior no cenário global", comenta Peter Seligmann, executivo-chefe do Conservation International, organização que tem a viúva Jobs no conselho diretor.

"Apesar dos reveses e dos processos políticos às vezes turbulentos, uma vez que estejamos comprometidos em atuar em um campo em que podemos ajudar a expandir o conhecimento ou a dar oportunidades mais igualitárias, não podemos parar", afirma Laurene Jobs ao NYT. "Não desisto porque eles não desistem", conta, em referência aos jovens imigrantes por quem luta - e que ela conheceu no trabalho voluntário do College Track.



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